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Lance na Casa Contemporânea
No dia 20 de maio das 11 às 17h a Casa Contemporânea recebe simultaneamente a campanha de financiamento coletivo do livro “Adélia Cozinheira” em espanhol, a divulgação da exposição na Graphias Casa da Gravura e o lançamento do fotolivro Oriki de Vinícius Ferreira em São Paulo.
“Adélia cozinheira” é um dos títulos da Coleção Adélia que é resultado da união da concepção literária da escritora Lia Zatz, os estudos e pesquisas da designer Wanda Gomes que sempre acreditou no design gráfico como ferramenta transformadora dos meios de acesso à cultura e à educação, e as ilustrações da artista plástica Luise Weiss.
Nos livros da Coleção são usadas variadas técnicas e processos de impressão para texturas, relevos e aromas nas ilustrações, além do texto em escrita normal e em Braille.BR®, enriquecendo a experiência da leitura através de três aspectos da percepção humana: visual, tátil e olfativa. São recursos de tecnologia assistiva que tornam os livros realmente inclusivos e ainda sem similares no mercado editorial.
“A edição em espanhol significa não somente levarmos nossa literatura e nossa tecnologia para o mundo afora. A divulgação nos trará oportunidade de novos lançamentos por aqui, sempre agregados ao valor da inclusão, mostrando às grandes editoras que existe um nicho de público praticamente inexplorado.” Wanda Gomes
Para esse projeto acontecer, as idealizadoras estão buscando a plataforma de financiamento coletivo para captação de fundos para o desdobramento do projeto. Saiba mais e colabore acessando:
www.catarse.me/adeliacozinheira
Em parceria com a Casa Contemporânea, a Graphias Casa da Gravura realizada a Exposição “Projeto Catarse Livro inclusivo “Adélia Cozinheira” no período de 03 a 30 de junho de 2017 com a participação das (os) artistas Leonor Décourt, Luciano Bortoletto, Luise Weiss, Marcia Gadioli, Rosa Esteves e Salete Mulin. O valor da venda das obras dos artistas será revertida para a campanha.
Oriki é o primeiro fotolivro de Vinicius Ferreira, realizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com o apoio do Grupo Positivo. Serão mil exemplares que irão circular pelo Brasil, América Latina e Europa em festivais de fotografia, eventos e exposições. Seguindo um conceito inovador, o design diferenciado sugere a participação ativa do interlocutor, possibilitando diversas formas de utilização, experiências e composições entre as imagens, já que as fotografias estão soltas dentro do livro.
O livro busca retratar estigmas e dilemas sociais presentes no Brasil desde o período colonial até os dias de hoje. A palavra oriki tem origem na língua yorubá, do povo Nagô localizado no Golfo da Guiné, de onde vieram muitos dos negros para o Brasil. Oriki significa algo que se dá a alguém desde que seja do coração, mas hoje no Brasil, devido ao sincretismo religioso, é utiliza para denominar o canto a determinado orixá. A descoberta da palavra se deu na leitura do livro Um Defeito de Cor da escritora Ana Maria Gonçalves, que conta a história de uma criança escrava desde a sua chegada ao Brasil até o fim de sua vida.
Saiba mais através do link: www.viniciusferreira.art.br