Estética e História da Arte: subsídios para o Contemporâneo​

Estética e História da Arte: subsídios para o Contemporâneo​
Zwei Arts

Com Fernando Amed

O curso tem como objetivo recuperar o repertório filosófico e da história da arte como meio de obtenção de subsídios para se pensar, compreender e melhor perceber o contemporâneo. Possibilitar o estabelecimento de relações entre as manifestações artísticas do contemporâneo a partir de suas remissões às heranças teórica e prática, especialmente ao fazer artístico no tempo e no espaço.

Propõe também recuperar o campo da Estética, iniciando pelo aparecimento do conceito no século XVIII, no interior do Iluminismo europeu, quando estava remetido às experiências sensoriais provocadas pelo contato com o Belo. Retomar as reflexões filosóficas que se posicionaram na direção do fazer artístico, desde a antiguidade grega, passando pela Idade Média, modernidade e o contemporâneo. Nessa direção, iremos refletir sobre as visões de Platão, Aristóteles, Agostinho, Kant, Hegel, Baudelaire, Nietzsche, Benjamin, Adorno chegando até ao Pós modernidade.

Será oferecido ao aluno uma bibliografia específica sobre cada tema tratado. Indicação de obras literárias que possibilitem o acesso às reflexões. Indicação de filmes ou séries de TV que se apropriem do repertório filosófico abordados nos encontros.

Datas e horários: Sábados das 11h às 13h.

Início: 04/03/2017

Término: 20/05/2017

Investimento: R$900

Forma de pagamento: À vista com 5% de desconto ou em 3 parcelas de R$300

Clique aqui e faça sua inscrição ou pelo telefone (11) 2337-3015.

Plano de aulas: 

1-O conceito de Estética: o Iluminismo e o Belo como objeto da Filosofia.

2-Platão: o Belo, a mimeses, e a depreciação do fazer artístico.

3-Aristóteles: a sistematização do fazer artístico na Poética.

4-Agostinho: o Belo como uma indicação da presença de Deus.

5-Kant: a satisfação desinteressada do Belo.

6-Hegel: a compreensão do Belo na história.

7-Baudelaire: a concepção de modernidade, do fugaz e do passageiro.

8-Nietzsche: a reconciliação entre Apolo e Dioniso e uma nova visão do Belo.

9-Benjamin e Adorno: o Belo como um produto de mercado.

10-A Pós-modernidade: a crise de paradigmas e a ruptura das hierarquias.

Sobre o Prof. Dr. Fernando Amed

Fernando Amed, Doutor em História pela FFLCH da Universidade de São Paulo (2008), onde também obteve o mestrado (2001), bacharelado e licenciatura (1986). Professor Titular da Faculdade de Comunicação da Faap, desde 2002, lecionando as disciplinas de Estética e Filosofia para os cursos de Publicidade e Propaganda, Rádio e TV, Cinema, Relações Públicas e Design. Professor do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo desde 2001, lecionando as disciplinas de Estética e História da Arte para os cursos de Artes Visuais, Fotografia, Publicidade e Relações Públicas. Organizador e professor do curso de História da Arte no Museu da Imagem e do Som (Mis) de São Paulo desde 2011. Coautor do livro, A História dos Tributos do Brasil (duas edições, 2001 e 2012) e autor de As cartas de Capistrano de Abreu: sociabilidade e vida literária na Belle Epoque carioca (2006) e Thomas Sowell: da obrigação moral de ser cético (2015). Autor de vários artigos em revistas acadêmicas. Seus principais objetos de estudo se concentram na análise do contemporâneo, estabelecendo um diálogo entre história, arte e estética, filosofia e literatura. Pesquisa, leciona e orienta nas áreas da história da arte, estética e filosofia.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5732831611339510